Vizualizações

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ilusão de óptica

Ilusão de óptica são imagens que enganam o cérebro deixando-o confuso, fazendo com que ele capte ideias falsas, preenchendo espaços que não ficam claros à primeira vista. Podem ser fisiológica, quando acontecem naturalmente ou cognitivas quando é criada com artifícios visuais.


Sim, este círculo é perfeito.

Qual reta vertical é maior?


Quantos pés este elefante tem?


Todas as linhas são retas.


Como isso é possível?


Não, não tem nada se mexendo aí.


E não tem nada se alongando aqui.





Créditos: Só física











Visão humana


Como os olhos focalizam




Para entender como se forma uma imagem no fundo do olho é necessário saber como funciona o cristalino.

Os raios de luz entram pela frente do olho e passam através do cristalino transparente. Em uma lente que é mais grossa no centro do que nas bordas, como o cristalino do olho, esta luz é curvada em direção ao centro da lente. Este tipo de lente é chamado de lente convexa e, no olho, é arredondada na frente e atrás.
Os raios de luz curvados em direção ao centro do cristalino finalmente o atravessam (veja o diagrama) e produzem uma imagem, que é então gravada na retina. Em um olho normal, quando olhamos um objeto distante, o cristalino envia uma imagem nítida e adequadamente focalizada sobre a retina somente se os músculos ciliares estão relaxados e o cristalino achatado.
A imagem produzida é invertida, mas isso é ajustado no cérebro de modo que temos uma imagem mental correta.
Quando olhamos pela primeira vez para um objeto mais próximo, a luz atinge o olho num ângulo diferente, de modo que, quando passa através do cristalino, não produz imediatamente uma imagem nítida sobre a retina. Os raios de luz ainda não estão suficientemente curvados, e a imagem é borrada. Para corrigir isto, a forma do cristalino é alterada pelos músculos ciliares, e se toma muito mais arredondada. Isto faz com que a luz que passa pelo cristalino sofra maior curvamento e restaure a imagem nítida. Esse processo de visão nítida de objetos próximos ou distantes é chamado de acomodação, e ocorre muito rapidamente. Você pode testar isso por você mesmo, observando alternadamente objetos distantes e próximos; você observará uma breve desfocalização dos objetos conforme você muda o seu olhar.

A Visão Binocular

O que um olho vê é sempre um pouco diferente do que o outro olho vê. Se colocar um dedo a meia distância entre seus olhos e o papel e olhar primeiro com um olho e depois com o outro, sem mover a cabeça, você verá que um dos olhos vê algumas letras que o outro não vê e vice-versa, pois ficam encobertas pelo dedo.
Essa diferença contribui para que a gente veja os objetos em três dimensões, apesar das imagens na retina serem planas. O cérebro leva em conta as diferenças entre as imagens e se encarrega de "fundi-las" em uma imagem única estereoscópica, isto é, tridimensional. Ninguém sabe direito como o cérebro faz isso. Provavelmente, a tensão sobre os músculos ciliares tem alguma influência.
Tendo dois olhos posicionados para frente há pelo menos quatro vantagens:
• Ele dá um olho de sobra no caso que um seja danificado.
• Ele dá um mais largo campo de visão frontal. Por exemplo, um ser humano tem um campo horizontal de visão de aproximadamente 200 graus com dois olhos mas só 160 graus com um.
• Ele dá a adição binocular na qual a capacidade de descobrir objetos fracos é realçada.
• Ele pode dar "stereopsis" em que há um paralaxe fornecido pelas posições diferentes dos dois olhos quanto à cabeça, dão percepção de profundidade exata.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Defeitos de Visão

O olho humano pode apresentar alguns defeitos que levam a dificuldades de enxergar em algumas situações. Conheça, abaixo, os principais defeitos da visão:


Miopia



É um defeito da visão que se dá pelo alongamento do globo ocular.
Nesse caso a retina se afasta do cristalino, fazendo com que a imagem se forme antes da retina, tornando-a não nítida.
O míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes. Para ele, o ponto onde a imagem é nítida, está a uma distância finita, maior ou menor, conforme o grau da anomalia.
A correção da miopia é feita comumente com a utilização de lentes divergentes. Ela fornece, de um objeto impróprio (objeto no infinito), uma imagem virtual no ponto remoto do olho. Essa imagem se comporta como objeto para o cristalino, produzindo uma imagem final real exatamente sobre a retina.
 

Hipermetropia



Hipermetropia 
 é o nome dado ao erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Na hipermetropia existe uma diminuição do globo ocular.
 A imagem de objetos próximos é formada além da retina, fazendo com que aquelas imagens não sejam formadas com nitidez.
A correção desse defeito é possível através da utilização de lente convergente. Tal lente convergente deve fornecer, de um objeto real, situado em um ponto próximo do olho, uma imagem que se comporta como objeto real para o olho, dando uma imagem final nítida.
 

Astigmatismo



O astigmatismo é uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferentes. Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. 
A correção é feita com a utilização de lentes cilíndricas capazes de compensar tais diferenças entre os raios de curvatura.

Presbiopia

Distúrbio visual semelhante à hipermetropia, que ocorre com o envelhecimento da pessoa, ocasionando o relaxamento dos músculos.
Porém, se a acomodação muscular for muito grande, o presbíope também terá problemas de visão a longa distância, uma vez que com a aproximação do ponto remoto, o problema se torna semelhante ao da miopia.
A correção nesse caso se dá com a utilização de lentes bifocais (convergentes e divergentes).



Estrabismo



O estrabismo corresponde à perda do paralelismo entre os olhos. Pessoas com estrabismo são chamadas popularmente de "vesgas". Existem três formas de estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro), mas podem ser também divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro). Tal defeito consiste no desvio do eixo óptico do globo ocular, a correção é feita com o uso de lentes prismáticas.


Daltonismo




É a incapacidade de enxergar uma ou todas as cores, principalmente verde e vermelho. É causada normalmente pela genética, mas pode ser causada pelo órgão responsável pela visão, ou lesão neurológica.
Não existe tratamento para este tipo de distúrbio.


Faça o teste! 



Caso você não tenha conseguido distinguir o número 74 na figura, você está com um sinal de daltonismo.


Créditos: Brasil Escola;  Wikipedia